quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

XXII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis

Os minerais fluorescentes são este ano o tema da 22ª edição da Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis, que irá decorrer no Museu Nacional de História Natural de 5 a 8 de Dezembro.
Fascinantes pelo espectáculo que proporcionam, estes minerais apresentam uma característica que lhes confere particular importância: a fluorescência é útil na identificação de espécies esobretudo, na prospecção mineral.
Além de reunir coleccionadores e comerciantes de vários países da Europa, esta Feira, à semelhança do que se tem verificado noutras edições, contará com um programa de actividades pedagógicas paralelas.

Entrada Livre

Local:
Museu Nacional de História Natural
Rua da Escola Politécnica, 60 - Lisboa

Horário:
5 de Dezembro: das 15 às 20 horas
6 e 7 de Dezembro: das 10 às 20 horas
8 de Dezembro: das 10 às 18 horas

5 comentários:

............ disse...

Caríssimas/os,
esta tarde, uma Anónima tão Anónima que nem como Anónima quer aqui participar, fez uma observação relativamente ao teor deste post, que me pareceu particularmente pertinente e que por isso quero aqui partilhar convosco; a dita (...a Anónima!...) dizia algo como isto:
- qual a legitimidade de comercializar o património natural?...
- quais os limites éticos de eventos como este?...
- pais/mães e educadores/as empenhados/as (como supostamente são todas/os as/os nossas/os leitoras/es), como vêm e sentem estas questões?!...

Ora bem!... vamos lá ver/ler!... - eu tenho algumas opiniões sobre o assunto, mas antes gostaría de vos ouvir!... (...vá lá, toca a afinar a voz e a falar alto e claro!...)

Está pois aberto o debate - partilhem aqui o que pensam sobre isto!...

Continuo a manter de pé a intenção de visitar a Feira com a minha filha e o meu filho no próximo fim de semana, mas certamente que depois destas questões, farei uma visita/abordagem com um olhar ainda mais crítico do que o habitual.

Anónimo disse...

As perguntas são interessantes e por isso vou levantar ainda mais algumas, pois existem conceitos que têm que ser esclarecidos:
1º O que é um património natural?
Rochas, árvores, paisagens, gentes, o que quer verdadeiramente isto dizer?
2º Que legitimidade temos em comercializar o património natural? Desde tempos imemoriais que o fazemos! Ao usufruir de materiais naturais que não deixam de ser patrimóio, o utiliza-los como moeda de troca, ou mesmo vende-los, o Homem sempre fez isso!

Então e se olharmos agora para o mercado de carbono? O utilizarmos a floresta como sorvedouro de carbono e vendermos estes créditos, não é comercializar o património natural?

Agora, onde está o limite? Ai sim está uma grande questão. O limite vem da nossa consciencia, da sociedade civil, da lei do mercado etc.
Pois não sei responder, e também não é o meu objectivo responder a estas questões, mas a nossa sociedade consegue ter uma crise de hipocrisia quando se trata de ambiente que é assustador.
Bem, mais não digo,
Boas questões que levantam mais ainda.

............ disse...

Carissima Amiga da Olímpia,

São importantes os contributos que aqui trazes a debate. Aliás, na minha modesta opinião, parece-me que por vezes existem comentários a posts, que dariam boa matéria a novos posts...

Parece-me que questão dos patrimónios e da sua comercialização, cruza-se directamente com a criação do conceito de propriedade e da forma como o mesmo foi dominando as comunidades humanas e a sua organização social.
Por outro lado, não posso deixar de meter aqui a minha colherada antropológica: a questão de tentarmos definir "património natural", remete-nos para o clássico binómio natureza-cultura e uma vez aí posicionados, como definir o que é património cultural?... o que dizer da comercialização do património cultural?... o calendário aproxima-nos do expoente máximo de um exemplo disso mesmo, com denominada quadra natalícia!...

Mas antes de avançar com mais rotas de discussão e cartear novos rumos no debate, gostaria de ler as perspectivas dos demais leitores (...mesmo os que não são amigos da Olímpia!...)

Por falar em participação: carissima Amiga da Olímpia, achas que se eu mudasse o nome desta coisa para algo como "Blog do Rok e a Amiga", alguém daria por ela???!!!...

Pé na estrada disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Pois já vi que se mudares o nome ninguém dá por isso, mas creio que é melhor não. E então os prémios lá dos xicolates quando saiem?
Qualquer dia lá vou outra vez de abalada e não ganho nada...
ai ai, vida triste e dura ;-)