quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
WORKSHOP ANA VENTURA
Dias 4 e 5 de Fevereiro.
Mais informações aqui.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
As árvores são fáceis de achar, ficam plantadas no chão...
As Árvores by montanhacima
Daniel
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
BAZAR DE NATAL
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Bolinhos de castanhas
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
WORKSHOP DE MÚSICA
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O elefante e a grua
Conta-se que um Elefante chamado Quixote, todo música e cheio de charme, ficou encantado, mesmo apaixonado, por uma orgulhosa Grua que encontra no seu caminho.
As emoções fortes deste amor impossível servem de pretexto para convidar os mais novos a ouvirem jazz.
O Elefante e A Grua é um concerto-dramático que actriz e músicos tecem e entregam para deleite do público de todas as idades.
De 22 a 30 de Outubro
Fins-de-semana às 15h
Segunda a sexta (para escolas) às 11h
Auditório Carlos Paredes
Avenida Gomes Pereira, 17
1549-019 Lisboa
Telefone 217 123 000
Internet:www.jf-benfica.pt
Autocarros:16C, 24, 50, 84
Comboio (linha de Sintra): Estação Benfica
Texto e narração: Lavínia Moreira
Composição e interpretação: Gonçalo Marques (trompete mágico e percussões telúricas) e Nuno Costa (guitarra eléctrica mágica e percussões telúricas)
Cenografia: Susana Mourão
Preço dos bilhetes para escolas: 3€ por criança
Oficina (sob marcação): 2€. Máximo (16 crianças)
Informações e reservas: 96 91 27 516 / 912941055
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Quinta do Arneiro
terça-feira, 6 de setembro de 2011
A natureza tem a solução
Satish Kumar tem 75 anos e viajou de comboio de Londres até Lisboa para dizer que temos de ir mais devagar para chegar mais longe. A semana passada, este professor no Schumacher College, no Sul de Inglaterra, e director da revista Ressurgence esteve na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para falar do livro Small is Beautiful, de E. F. Shumacher. Na mala trouxe a inspiração da Natureza e das palavras de Mahatma Ghandi e Martin Luther King.
Acredita que a solução para a crise no mundo está no respeito pela Natureza, no amor e na confiança. Caminhou 13 mil quilómetros, sem dinheiro, numa das maiores peregrinações de sempre pela paz mundial.
- Quantas vezes já o chamaram naif ou irrealista?
- Muitas, muitas vezes. Políticos, presidentes de empresas, estudiosos, até jornalistas... (risos). Dizem-me que as minhas palavras são impossíveis e que sou demasiado inocente e idealista. Mas a minha resposta é: o que têm feito os realistas? O mundo tem sido governado por eles e hoje temos crise económica, crise ambiental, guerras no Afeganistão, Iraque e Líbia, pobreza. O nosso realismo não é sustentável. Pusemos um preço em tudo. A floresta tem preço, os rios, a terra, tudo se tornou uma mercadoria. Talvez tenha chegado a altura de os idealistas fazerem alguma coisa. Esta é a minha resposta. Se sou idealista, não faz mal. A sustentabilidade exige um bocadinho de idealismo, de inocência.
- Então qual a resposta de um idealista à crise actual?
- Esta não é uma crise económica, é uma crise do dinheiro. E o dinheiro é apenas uma ideia, um número no computador. Os realistas criaram este problema artificial e estão preocupados com a crise, voam pelo mundo, vão a Bruxelas, reúnemse com banqueiros. Mas a terra continua a produzir alimentos, as oliveiras a dar azeite, as vacas a dar leite e os seres humanos não perderam as suas capacidades. Eu diria, regressemos à Natureza. A Natureza tem a solução, dá-nos tudo o que precisamos, alimentos, roupas, casas, sapatos, amor, poesia, arte.
- Como se põe essa ideia nas mãos dos líderes políticos?
- Por exemplo, Portugal devia ter mais dos seus próprios alimentos, roupas, sapatos, mobília, tecnologia. A globalização da economia é um problema. Estamos a importar tantos produtos da China... Tudo isso se traduz em combustíveis fósseis para o transporte, com efeitos no clima. Além do mais, estamos a chegar a um pico do petróleo. Quando se esgotar o que faremos? A economia local deveria ser a verdadeira economia; a economia global seria como a fina cobertura de açúcar em cima de um bolo, com entre dez a 20% da economia.
- Mas em muitos casos é mais barato importar...
- Sim, mais barato em termos de dinheiro, mas não em termos de Ambiente porque não adicionamos todos os custos. Este é um desafio que lanço aos políticos, empresas, cientistas e jornalistas: o valor deve ser colocado no solo, nos animais, árvores e rios, nas pessoas, não no dinheiro. Se não o fizermos, dentro de cem anos teremos uma crise ainda maior. O dinheiro é apenas um bocado de papel ou de cartão, uma conta no banco. É uma medida da riqueza, como quando usamos uma fita métrica e dizemos que esta mesa tem dois metros de comprimento por um de largura. É da mesa que precisamos, mas para nós a fita métrica é mais importante. O dinheiro é útil, claro, mas é só isso.
- Parece uma ideia difícil de concretizar. Por onde começar?
- Mudando a forma de pensar. Podemos imprimir notas, criar dinheiro criando mais dívida. Mas se poluirmos os nossos rios e envenenarmos as nossas terras, não os podemos substituir. Devemos viver como peregrinos, não como turistas. O turista é egocêntrico, quer algo para ele próprio, bons hotéis, restaurantes e lojas. A sua atitude é a exigência, quer sempre mais e melhor. O hotel, o táxi ou o serviço não era bom o suficiente. O peregrino é humilde, deixa uma pegada leve na Terra, respeita a árvore e agradece-lhe pela sombra e frutos. A mente egocêntrica tem de mudar para respeitarmos a Natureza.
- Hoje conhecemos melhor as marcas dos automóveis do que os nomes das árvores...
- Exactamente. Por isso, antes de mais, precisamos trazer a Natureza para a cidade, promover uma literacia ecológica. Não conhecemos a Natureza porque a exilámos, temos medo dela. Não saímos de casa porque está demasiado frio, neve ou chuva. Precisamos de estar confortáveis, civilizados. Na verdade, somos demasiado civilizados... (risos). As pessoas das cidades, como Lisboa, precisam abrir o coração à vida selvagem, caminhar na Natureza. O fim-desemana devia ter três dias para que, pelo menos, um dia pudéssemos andar a pé no campo. Mas não de carro porque assim não se vê nada. Quando caminhamos vemos as flores, a erva, as borboletas, as abelhas. Vemos e experienciamos tudo, não é um conhecimento dos livros.
- Mas podemos estar na Natureza e não reconhecer a importância de uma borboleta ou de uma abelha.
- Não chega observar a Natureza como um objecto de estudo. Isso é uma separação muito dualista. Só valorizamos a Natureza se a experienciarmos, se nos tornarmos parte dela. A Natureza não está só lá fora, nas árvores, montanhas, rios e animais. Nós somos Natureza. E ela tem valor intrínseco. Falamos de direitos humanos, mas também precisamos de falar dos direitos da Natureza. Os rios têm o direito de se manterem limpos, as florestas têm o direito a permanecer de pé.
- Quando tinha quatro ou cinco anos, a sua mãe disse-lhe para começar a andar e aprender com a Natureza. Para nós será demasiado tarde?
- Tal como a minha mãe me ensinou a andar na Natureza, gostaria que o mesmo acontecesse na nossa sociedade. Devemos educar as nossas crianças no amor pela Natureza, aprendendo na Natureza e não sobre a Natureza, com livros e computadores. Gostaria de ver os pais a levar os filhos para a Natureza e a deixá-los subir às árvores, escalar montanhas e nadar nos rios. Para as crianças não é tarde de mais, estão prontas para isso. Talvez para os adultos seja tarde, até porque têm medo da Natureza. Mas até eles podem descobrir que passariam a estar mais inspirados, teriam mais poesia, música e arte. A nossa sociedade está a tornar-se demasiado banal e prosaica.
- Toda a sua vida caminhou. Qual foi a viagem mais importante?
- A mais importante caminhada, da Índia para a América [de 1962 a 1965], foi inspirada pelo filósofo britânico Bertrand Russell, que protestou contra as armas nucleares. Quando tinha 90 anos foi preso por isso. Uma manhã, tinha eu 25 anos, estava a beber café numa esplanada com um amigo e disse-lhe: "Aqui está um homem que, aos 90 anos, vai para a prisão pela paz no mundo. O que estamos, nós, jovens, a fazer aqui sentados a beber café?". Isso foi a inspiração. Eu e o meu amigo fomos aconselhados a partir sem dinheiro porque a paz vem da confiança e a raiz da guerra é o medo. Se queremos paz temos de ter confiança nas pessoas, na Natureza, no universo. Durante dois anos e meio caminhei 13 mil quilómetros sem qualquer dinheiro.
- E como o conseguiu?
- Fiquei em casa de pessoas que ia conhecendo. Quando não tinha dinheiro dizia que era a minha oportunidade para fazer jejum. Se não tinha um tecto, era a oportunidade para dormir sob as estrelas. Antes de partir, na Índia, disseram-me: "Vais a pé, sem dinheiro, podes não regressar". E respondi: "Se morrer enquanto caminhar pela paz isso será a melhor morte que poderei ter". Assim caminhei pelo Paquistão, Afeganistão, Irão, Azerbaijão, Arménia, Geórgia, Rússia, Bielorrússia, Polónia, Alemanha, Bélgica. Em França apanhei um barco, apoiado pelos habitantes de uma pequena localidade, e fui até Inglaterra, onde conheci Bertrand Russell. Ele ajudou com os bilhetes de barco para Nova Iorque. Daí caminhámos até Washington, onde conhecemos Martin Luther King. Foi uma demonstração de que podemos viver sem dinheiro e fazer a paz connosco, com as pessoas e com a Natureza. Neste momento, a Humanidade está em guerra com a Natureza, estamos a destruí-la. E seremos perdedores se vencermos. A menos que façamos a paz com a Natureza não poderá haver paz na Humanidade.
- O que mais o preocupa?
- A minha maior preocupação é que a Humanidade não acorde a tempo de resolver os desafios. Talvez estejamos demasiado obcecados com os nossos padrões de vida, com a dívida, o dinheiro. A sociedade industrial tem lutado pelo crescimento económico a todo o custo. Mas também tenho esperança na Humanidade, num despertar de consciências. Cada vez mais jovens me dizem que temos de cuidar da Terra e que o crescimento económico não é suficiente, precisamos de bemestar. Se as pessoas não estão bem, de que serve o crescimento económico? É um bom começo. Até porque há abundância na Natureza. Quantas azeitonas dá uma oliveira? De uma única semente, lançada à terra centenas de anos antes, obtemos milhões de azeitonas. Isso é a abundância e generosidade da Natureza.
- O alerta para a crise do Ambiente tem mais de meio século. E hoje o problema está longe do fim. É uma mensagem difícil?
- As grandes mudanças constroem-se lentamente. Quanto tempo demorou o apartheid a acabar? Nelson Mandela esteve preso 27 anos. Mas o apartheid acabou. O mesmo se passa com os direitos humanos. Quando estive com Martin Luther King, em 1964, os negros não tinham direito ao voto. Hoje temos um homem negro na Casa Branca. E quanto tempo demorou o muro de Berlim a cair? Muito tempo, uma luta longa. Não sabíamos quando o muro iria cair, quando o apartheid iria acabar. Não precisamos de saber. Estamos a construir um movimento ambiental e o momento vai chegar.
- De que precisamos para ser felizes?
- Aprender uma única palavra: celebração. Temos de celebrar a vida, a Natureza, a abundância humana. As pessoas não são felizes porque não têm tempo para celebrar. Estão sempre ocupadas, vivem demasiado depressa. Os maridos não têm tempo para as mulheres e as mulheres não têm tempo para os maridos. Os pais não têm tempo para os filhos. As pessoas não têm tempo para celebrar a Natureza. É preciso abrandar para chegar mais longe, apreciar o que temos em vez de o ignorar e querer mais. Temos muita roupa no armário, mas ignoramo-la e vamos comprar mais. O mundo tem o suficiente para as necessidades das pessoas, mas não para a sua ganância, disse Mahatma Ghandi. O universo é um grande presente para nós todos.
sábado, 6 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
"HÁ ESCOLAS QUE SÃO GAIOLAS E HÁ ESCOLAS QUE SÃO ASAS" ruben alves
Alguém viu por aí um jardim?
Continuam as obras de reabilitação do relvado do jardim da nossa escola realizadas pela AFID Green com uma dedicação que ultrapassa o mero trabalho bem feito . Breve, breve, um tapete fofinho e verde para as brincadeiras de um bando de passaritos...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
creche e jardim de infância com alimentação vegetariana e de origem biológica
www.escolavelaverde.com
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
JÁ FAZEMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS DETERGENTES
A primeira oficina de sabão aconteceu no sábado e foi um sucesso. Aprendeu-se a fazer sabão potássico, a base de todos os detergentes para uso doméstico, e também outros detergentes para uso geral na limpeza da casa, tudo verdadeiramente "verde". O sabão que fabricámos, no âmbito da oficina, ficou já na escola para nossa utilização. Mais um passo no caminho da nossa auto-suficiência e da nossa opção por um mundo mais limpo: mudar, afinal, não custa muito... e nós podemos!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
TOFUBURGUER
500 g de tofu
2 ou 3 cenouras grandes
100/150 g de flocos de aveia (finos)
alho
azeite, uma folha de louro, sal ( e pimenta preta moída na altura)
Em primeiro lugar leva-se ao lume o azeite com o alho picado e a folha de louro. Juntam-se as cenouras raladas fininho e deixa-se estufar com o tacho tapado. Quando as cenouras estiverem meio feitas, juntam-se os flocos de aveia e vai-se mexendo sempre (isto é importante para que os flocos não agarrem ao fundo do tacho). Por fim, junta-se o tofu também ralado e envolve-se tudo muito bem. Tempera-se, desliga-se o lume e tapa-se durante cerca de 5 minutos. Finalmente moldam-se os burguers, passam-se por sementes (girassol, linhaça, ou outras) e leva-se a cozer no forno em tabuleiro bem untado.
Bom apetite!
quarta-feira, 23 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
TRICOT DE DEDOS
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
as famosas pêras com gengibre, canela e limão
pêras ( quantas quiser e de preferência duras, as melhores para esta receita são as pêras rocha)
açúcar mascavado ou açúcar amarelo
gengibre fresco
pau de canela ou canela em pó
limão verde
Descascar as pêras deixando o pezinho, colocá-las numa panela de boca larga e juntar água, mais ou menos dois terços do volume das peras. Juntar o açúcar a gosto, dois ou três paus de canela e duas ou três rodelas de gengibre fresco. Cozer em lume brando com a panela tapada. Quando estiverem prontas passar para uma taça de servir e juntar a casca do limão ralada.
Comer e chorar por mais, como fizeram certas mães na casa do Sameiro :)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
receitas cá de casa - seitan estufado com maçã e cenoura
Em primeiro lugar preparamos o seitan:
250 g de glúten de trigo
50 g de farinha de trigo integral
50 g de farinha de trigo
450ml de água temperada com sal
uma colher de sopa de molho de soja
misturar as farinhas com o glúten e peneirar sobre a água mexendo sempre sem parar; fazer uma bola e colocar num prato a repousar. Virar a bola de seitan passado meia hora.
Cozer em abundante água (ter atenção porque o seitan tende a assentar no fundo - descolá-lo e ir virando até estar cozido).
E agora o estufado:
seitan
3 cenouras
3 maçãs
1 cebola pequena
leite (pode ser vegetal ou de vaca)
azeite
um folha de louro
noz moscada
sal
Cortar o seitan em fatias fininhas. Levar ao lume uma caçarola ou um tacho largo com azeite e alourar a cebola picada e o louro. Juntar as cenouras e as maçãs raladas e por cima dispôr as fatias de seitan. Cobrir tudo com o leite. Temperar e deixar estufar em lume brando até estar bem apuradinho. Vai fazer um molho alaranjado espesso e gostoso. Acompanhar com cuscuz ou arroz basmati.